SEGUNDA FEIRA
Era o segundo dia da semana. Com Cristo, pelo sacrifício da Eucaristia, celebramos a Missa Penitencial colocando sobre o altar do Senhor nossos pecados e limites, suplicando, pela sua misericórdia, a graça do perdão.
TERÇA FEIRA
Com salmos e antífonas realizamos o Ofício Divino das Trevas. A agonia pelo caminho até a cruz, nos fez meditar quanto sofrimento, dor e tribulação o Messias suportou em favor de nossas almas. A trevas, a escuridão se aproximava, no entanto, a esperança nos fazia crer que é pela via da cruz que se chega à luz. Neste dia também a bênção da saúde foi concedida pela celebração eucarística junto aos doentes e enfermos no Hospital N. S. das Dores.
QUARTA FEIRA
Intitulada também de Quarta de Trevas, caminhamos e rezamos juntos a Via Sacra. As estações que marcaram os últimos passos de Cristo, neste dia, voltou-se para a figura de Maria ao encontrar-se com seu Filho no percurso do Calvário. Mulheres e homens conduziram, a Virgem das Dores e o Bom Jesus dos Passos, respectivamente, trazendo presente o momento de uma das dores de Maria, onde as demais, foram meditadas ao final da caminhada na Igreja Matriz. Momento de especial intimidade com aquela que junto a Jesus, sofreu suas dores, também, em sufrágio de nossas frágeis humanidades.
QUINTA FEIRA
"Este é o meu corpo, tomai e comei (...) Este é o meu sangue, tomai e bebei". A liturgia da Quinta Feira Santa rememora importantes sinais de salvação para os fiéis. O Cristo que institui o sacerdócio e que celebra a "Primeira Missa" naquela ceia é o mesmo que, sacramentaliza a Eucaristia como meio de salvação e nos dá o mandamento maior: o Amor. Amar uns aos outros é, na condição humana, lavar não apenas os pés de nossos semelhantes, mas acolher, compadecer-se, ir ao encontro e enxergar no outro o rosto do Senhor. Esta celebração abriu o Tríduo Pascal. Ao realizar a Adoração ao S. S. subimos ao Horto das Oliveiras com Jesus, para com Ele, vivenciar sua agonia e dor em nossa condição humana.
SEXTA FEIRA
"Nossa glória é a cruz, onde nos salvou Jesus!" Sexta da Paixão e morte do Senhor. A cruz não foi apenas o instrumento da condenação de Cristo. Pela cruz, Ele nos revela a essência da nossa fé, cujo o "Rei dos Judeus" não se reveste de luxos e ouros, mas da coroa de espinhos e sangue! A nossa missão passa pelo abraço da cruz. Sem ela não haveria sentido a nossa fé, pois é através do sacrifício do madeiro que nos foi garantido a vida eterna. Pela celebração vespertina contemplamos no silêncio mortal as últimas palavras de Cristo, seu último suspiro e sua descida à dimensão dos mortos. Com Ele e por Ele somos sepultados para ressurgirmos ao terceiro dia. A via sacra também foi realizada numa caminhada matutina da Capela N. S. de Fátima até a Igreja Matriz.
SÁBADO
Aleluia! O túmulo está vazio! Cristo ressuscitou!
Parece-nos até simplório o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, porém, é na mãe de todas as vigílias, a Vigília Pascal, realizada no "Sábado de Aleluia", que encontra-se a razão da nossa crença e o verdadeiro sentido de nossa Fé. O Cristo que rebaixa-se à humanidade terrena, que vive em tudo à nossa condição, - menos o pecado - experimentou a morte na pior das circunstâncias, carregou sobre si o peso inimaginável de nossos pecados, e, pela celebração do Sábado Santo, aguarda nosso grito convicto e sincero de sua Ressurreição. Ele que já não morre mais, mas vive eternamente quer ressurgir em nosso coração e nos trazer a vida plena pela paz. A Páscoa é rolar a pedra e sair do túmulo de nossos pecados. É, como o Cristo, e por Ele, vencer as barreiras da fragilidade humana e trilhar o caminho e salvação e ressurreição!
Feliz e abençoada Páscoa para todos(as)!
Texto: Luciano Lima
Colaboração: PASCOM/Assaré
Nota: Confira todas as fotos da Semana Santa 2019, clicando aqui
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